Carjacking
Este termo é utilizado, para os roubos perpetrados contra pessoas, quando o objectivo é o veículo motorizado.
Habitualmente é feito por homens, encapuzados e com recurso a arma de fogo, que se aproximam da vitima e a abrigam a abandonar o veículo, for forma a poderem subtrair o mesmo.
Ultimamente tenho verificado em alguns canais de TV a promoção a uma empresa que administra formação de condução defensiva e ensina também alguns “truques” para evitar este novo fenómeno “ carjacking”. Pois bem, deve ter-se em atenção alguns aconselhamentos ministrados nessa formação, contudo há um que me parece peocupante que é o facto de se aconselhar a pessoa/condutor a arrancar o mais rápido possível com a viatura, assim que é abordado por os “carjackings”.
Se tivermos em conta um dos princípios fundamentais consagrados na constituição Portuguesa, Direito à vida, talvez esse não seja o melhor conselho, uma vez que pode originar maior agressividade dos delinquentes, podendo inclusive chegar ao homicídio, como infelizmente já aconteceu.
Além de tudo mais, em Portugal existem forças de segurança, que estão atentas a este fenómeno e que aconselham todas as pessoas a “não resistir”. Este conselho das autoridades, não são apenas para os carjackings, mas para todos os crimes violentos, onde o bem a preservar é a vida. “Vão-se os anéis ficam os dedos”.
Claro que existem outros conselhos e ensinamentos que devem ser tidos em conta, como por exemplo:
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Colocar GPS no veículo
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Estacionar o veículo por forma a sair, efectuando o menor número de manobras
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Não abandonar a viatura com as chaves no interior
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Não deixar ocupantes no interior, e se ficarem devem trancar as portas
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Nunca deixar menores sozinhos, nas viaturas
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Circular com vidros fechados e portas trancadas, especialmente em locais urbanos e com semáforos
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Não se dirigir para o veículo com a chave na mão, ou abrir o veículo com o comando, a longa distância
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Especial atenção aos pequenos toques por trás, que leva a que o condutor saia e os meliantes subtraíam a viatura, etc., etc.
Em caso de dúvidas deve ser contactada uma esquadra de Polícia/GNR, para melhores esclarecimentos.
Se o pior acontecer, ter o discernimento necessário para ligar o número de emergência, 112 e fornecer todos os elementos descritivos dos meliantes, bem como outros aspectos factuais.
Um abraço e tudo de bom